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Tens a loucura que a manhã ainda te traz

Este blog resume-se, basicamente, aos meus devaneios mentais.

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11
Jun12

Espigar um bocadinho

Catarina Watson.

Ainda há pouco andava pelo nosso tão querido facebook, quando dei de caras com um "um dia de felicidade que consigo. tinham de ser os meus pais a acabar com ela" (com uma data de erros pelo meio - mas isso, por aqueles lados, é o «pão nosso de cada dia»), de uma miúda aí com os seus 12 anos.

Imediatamente, começaram a nascer "estados", de pessoas muito mais velhas- cuja idade deveria ser sinonimo de sensatez- em jeito de resposta, do tipo " muitos nem pais têm, devias saber dar valor".

OK, ok. Vamos por partes: apartir do momento em que aceito meros "conhecidos", sujeito-me a deparar-me com estados destes, adolescentes que se revoltam contra o Mundo, amigas que se amam muito, namoros cuja eternidade corresponde a 5 dias. Sim, de facto, a culpa é minha, porque aceito tais personagens.

Mas, sinceramente, o que me incomoda mais nem são essas manifestações "sentimentais" de adolescente, não. O que me incomoda profundamente, é ver que adultos ou pessoas significativamente mais velhas atribuem tamanha importância a tais coisas, ao ponto de se manifestarem perante amigos e desconhecidos.

Poderia falar aqui dos "adultos" cada vez mais precoces; Poderia falar na exposição exagerada de algumas crianças; Poderia falar de muita coisa, realmente.

No entanto, o que eu fiquei a matutar foi que - claro que devemos valorizar aquilo que temos e ter o discernimento de analisar aquilo que merece, ou não, a nossa apreciação - mas por favor, cada qual como cada qual.

Afinal de contas- com algumas mudanças devido à era tecnológica em que nos enquadramos- a adolescência sempre se caracterizou por manifestações de rebelia, intensa energia, vontade de viver, pela efemeridade de sentimentos; apenas se passou a servir de meios diferentes para os expressar.

Daí a minha dúvida persistente: Para quê valorizarem isto? São adolescentes, oh santo deus.

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