E se inventado, o teu sorriso fôr?
Cheguei à conclusão de que estamos os dois à espera. Eu espero que digas, tu esperas que eu entenda. Eu espero por ti, tu esperas que eu sinta a falta. Acabamos por perder-nos no entretanto. Eu vou soltanto palavras, cuidadosamente, para que camuflem qualquer denuncía de sentimento.
E tu, do cimo da tua ambiguidade, vais-me sussurando qualquer coisa que ainda não decifrei.
Qualquer coisa que me deixa alerta, expectante, ou ainda, desiludida.
Qualquer coisa que eu não entendo e que ao mesmo tempo que me irrita, me delicía.
Há quem lhe chame amor. Eu, eu não sei. Espero, mais uma vez, que me expliques.