"Coisas" entaladas
Eu sou de extremos: ou bem que confio cegamente nas pessoas, sem duvidar das suas intenções, ou bem que sou do mais desconfiada que pode haver. Não consigo achar um meio termo.
E, se com o decorrer do tempo aprendi alguma coisa, foi a separar aquilo que me é essencial, do que é acessório. E nem me preocupo em moldar pessoas, não. Cada qual é como cada um, nem compreendo a mentalidade daqueles que ainda têm esperança em conseguir mudar uma pessoa. Simplesmente vou-me embora.
A questão é que, quando dão pela minha ausência, optam pelo mais fácil: apontar os "porquês" da minha mudança.
E eu rio. Rio-me, porque agora tenho a certeza que tomei a decisão certa. E porquê? Porque aqueles que primeiro procuram encontrar em ti motivos de culpa, e se esquecem de que podem ser eles a razão da mudança, certamente que não serão merecedores do teu tempo, muito menos da tua atenção.
Talvez seja melhor ficar-me com um "adeus".