De voltaa
Hoje o F. esteve cá em casa outra vez. Falámos durante uma hora, sem calar aquilo que queriamos mesmo dizer um ao outro, há muito tempo.
Ele voltou a confiar em mim, sei disso, ele próprio admitiu. No entanto, sei que, à mínima contrariedade, ele se esquecerá daquilo que "fiz" por ele, de como realmente sou, e deixar-se levar pela cegueira da sua inconstância.
Mas ele diz que não.
E eu prefiro fingir que acredito. Porque ele é daquelas pessoas que, apesar de extremamente sentimentais e insconstantes, é mesmo um grande amigo. Mas GRANDE.
E eu adoro-o por isso, e preciso dele por isso.
De qualquer das formas, fiquei feliz por voltar a saborear o verdadeiro significado de "amizade" e isso é -me mais do que suficiente.