De mim, para mim.
Se há coisa em que falho, é na fidelidade a mim própria. Cheguei a um ponto em que a minha preserverança e ponto de equilibrio interior não são suficientes. Preciso de ampliar, preciso de espaço - entenda-se, por isso, o que quer que seja.
A questão é que se trata de fracassar. Mas, como alguém me disse, "fracassar é bom". Significa que tentaste. Tentaste mudar alguma coisa, sair da zona de conforto. A partir daí quase que fazes o que quiseres, com quem quiseres, até inverter o sentido de rotação da terra.
Mas isto não é com os outros. É mesmo comigo. Esse é o problema: porque enquanto é com os outros, eu olho para mim e chega-me. Agora comigo, é completamente diferente. A única coisa que me resta é a minha sombra e, até isso, me abandona.
É por isso que me crucifixo a mim própria, porque quero ter orgulho em mim mesma, com o decorrer do tempo. Isto não me chega. "És capaz de muito mais do que aquilo que pensas". É verdade. Tem de ser verdade. Nem que para isso seja necessário sê-lo eu a provar.