What goes around, comes around.
Sem saber porquê, mais dia, menos dia, voltamos ao passado.
Sacode-se a poeira, abre-se a gaveta, e entregamo-nos áquilo que lá guardamos. Áquilo que cada um de nós lá guarda. Ou não tivessemos todos aquelas memórias que, por serem tão nossas, não merecem ser de mais ninguém, a não ser daqueles com quem as vivenciamos.
No meu inconsciente sempre guardei - e guardo - esperanças secretas de vivenciar isto, ou aquilo.
E talvez seja isso a única coisa que me motive a ir de encontro ao amanhã, e ao depois, e ao depois do depois. Até nos cruzarmos. Ele tenta, eu - para não variar - decido fazer-me de forte. Fingir que não quero nada. Ele sabe como, eu sei porquê.
E isso, por enquanto, basta-me.