Coisas Antigas
"nunca fui capaz de deitar os meus sentimentos cá para fora. Para alguns é tão natural como chorar: sentes e “bam”, soltas tudo o que tens dentro de ti.
Eu não sou assim. Sou mais teimosa em deixar-me ir, difícil de levar por quem quer que seja.
No entanto, também não sou o gigante de marfim que muitos pensam que sou.
E, portanto, como faltavam exactamente 3 dias para a minha partida, decidi deixar lhe um bilhete.
Prometia voltar brevemente e nunca me esquecer dele. Prometia ligar todos os dias.
Mas aquilo era mais um pedido de «não te esqueças de mim», do que outra coisa.
Deixei o bilhete em cima da mesa e vim-me embora, esperando que ele compreendesse. Que ele não me esquecesse."
O que eu escrevia há um tempo atrás, quando sonhava ter um italiano para noivo e achava que conseguia agarrar o mundo. Watson, não mudaste nadinha.