18
Dez11
Quando veio, mostrou-me as mãos vazias.
Catarina Watson.
E mais uma vez suspira, revive tudo novamente. Depois chora. Sorri ao mesmo tempo, aliás. Decide abraçar-se aos sonhos e despir-lhes as aparências. Grita sozinho, retrai-se, esconde-se. Por momentos acha-se detentor do Mundo inteiro e que sim, é capaz. Finalmente, embate na realidade agreste e, então, repara que toda a sua alma sangra. Unica e exclusivamente devido à sua incessante ingenuidade.