De mim, para ti.
Para ti que me seguras a mão quando eu não tenho a certeza. Para ti, que me empurras quando tenho medo; Para ti que fazes o tempo voar quando estás comigo; E que também o consegues tornar moroso quando não estás.
Para ti, que tens o dom de me pôr a rir num segundo e no seguinte a chorar.
Para ti, que consegues ferver em pouca água e ser também um coração mole.
Para ti, que além de tudo aquilo que eu disse, e de tantas outras coisas que dizem ser-se o amor feito (se é que existe receita para o amor ?), tornas os gestos mais pequeninos nos maiores do mundo.
Que lavas a loiça quando estou cansada, que vês a novela que não gostas, que me trazes o pequeno-almoço à cama para me surpreender, que guardas as fotografias que detesto, que não tens jeito para cozinhar, mas disfarças bem sendo o melhor estafeta da McDonalds.
Tu, que fazes tantas outras coisas mas, acima de tudo, fazes-me feliz.
Este texto é para ti.